A tecnologia utiliza um software que reconhece o IMEI (número de identificação de cada dispositivo comercializado no país) do aparelho em uso e compara o código com uma lista mantida pela Anatel com todos os modelos certificados. Caso o número não coincida com a relação da agência, o celular não poderá mais fazer chamadas.
A verificação é feita durante o cadastramento do chip. Para evitar que o usuário use um aparelho original na hora da inscrição e depois passe o chip para um celular não homologado, o sistema também vai monitorar constantemente o IMEI dos telefones móveis.
As operadoras alegam que a medida tem o objetivo de reduzir as queixas dos serviços prestados. Conforme as empresas, a baixa qualidade dos celulares não homologados é o que caisa uma grande parcela das quedas de chamadas.
Quem já possui um chip habilitado a partir de um celular pirata provavelmente não terá problemas, pois o sistema não será capaz de identificá-los. O sistema, porém, pode atrapalhar bastante quem pretende adquirir um celular em outro país - ainda não há detalhes sobre como a medida irá impactar essas pessoas. Futuramente, o mecanismo ainda será ampliado para rastrear e bloquear aparelhos roubados.
UPDATE: Quando o sistema começar a funcionar, clientes que tiverem adquirido aparelhos legítimos e homologados no exterior não vão ter problemas. O esclarecimento é do Sindicado Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil).
Isso significa que se você comprar, por exemplo, um Galaxy S III ou um iPhone em outro país, ele funcionará normalmente, já que os dois aparelhos também foram homologados pela Anatel para uso no Brasil. O problema fica com aparelhos legítimos que, no entanto, não vêm para o Brasil (como alguns Nexus e modelos da HTC). Nesses casos, o Sinditelebrasil ainda não sabe como o inconveniente será contornado.
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