terça-feira, 13 de novembro de 2012

Conheça a história do sistema da Microsoft



Somadas, todas as versões e edições do sistema operacional da Microsoft que estão em atividade aparecem em 92% dos desktops do mundo, segundo a NetMarketshare. Por isso, seja lá o que Steve Ballmer pretende com oWindows 8, ele sabe que há um mercado enorme observando, ainda mais depois de o CEO da gigante de softwares ter prometido que será o maior lançamento da história da Microsoft.

Hoje, Ballmer sobe ao palco para mostrar oficialmente o produto, que tem entre os principais destaques uma mudança drástica no layout, já pronto para plataformas móveis, sensíveis ao toque, de mesa etc. É mesmo “o” sistema, ou pelo menos a Microsoft acredita que seja, até porque o CEO diz que ele é mais revolucionário que o Windows 95 – considerado um marco na história dos PCs.

Desde 1981, quando começou a trabalhar no produto, a Microsoft já fez mais de 20 versões do Windows, contando as compatíveis com 16, 32 e 64 bits e as usadas em aparelhos como celulares e tablets. Cada versão ainda conta com diversas edições – para casa, para estudantes, para escritórios etc. Portanto, tem muito Windows rodando por aí.

Como todo sistema operacional, este existe para dar ao usuário mais poder sobre aquilo em que está mexendo; no caso do Windows, antes de se tornar o que é ele servia apenas de interface gráfica para o DOS. A versão 3.0, por exemplo, que fez a empresa estourar e a permitiu competir com a Apple, não era efetivamente um sistema operacional, mas sim uma “capa”.

Só a partir da versão NT (de new technology), de 1993, que o Windows passou a ser considerado um SO, mas ele era voltado ao meio corporativo. Foi a versão doméstica que sucedeu a família 3.x a responsável por uma das grandes revoluções entre os computadores pessoais. Em 1995, a Microsoft apresentou o Windows 95, que vinha instalado com o MS-DOS por padrão, contrariando o que vinha sendo feito até então.

O Win95 mudou tudo em relação ao modelo anterior: tinha o menu Iniciar e a Barra de Tarefas, praticamente eliminou limitações de memória e adotou o sistema de arquivos FAT-16, também conhecido como VFAT.

Depois dele veio o Windows 98, com integração completa à internet, sistema FAT-32 e suporte a USB. Em 1999 surgiu o 98 Segunda Edição (SE) para corrigir falhas do anterior e acrescentar algumas coisas, como o Internet Connection Sharing e o suporte ao DVD. Então, em 2000, foi a vez do ME, o último baseado no 95; vinha com Movie Maker e Windows Media Player 7, além de conversar com máquinas fotográficas digitais – mas este apresentava muitos problemas.

As falhas do antecessor contribuíram, em partes, para o êxito do Windows XP, que mostrou uma interface nova, criada com base no OS/2 da IBM. Ele foi tão bem aceito que mesmo tendo sido lançado em 2001, ainda hoje detém 41% do mercado geral, só perde para o Windows 7, que tem 44%.

O Win7, aliás, foi outro que se beneficiou de um lançamento fracassado: oWindows Vista. Apresentado em 2006, o Vista usava a interface chamada Aero que criava uma série de efeitos de transparência e tridimensionalidade – recursos não disponíveis em edições mais básicas do sistema. Criava também o Media Center e vinha com opções de segurança como Defender e Firewall.

O Windows 7 tem sido, desde o lançamento, em 2009, o êxito da Microsoft. Apesar de não revolucionar a interface e ser praticamente uma atualização do Vista, ele se deu bem melhor no mercado e é uma das versões preferidas dos usuários – tanto que é a mais usada.

Hoje, a Microsoft pretende mudar tudo, mais uma vez, com o Windows 8. Vai chegar outra alteração de layout, outros recursos, outra experiência para o usuário. O Olhar Digital fará a cobertura do evento de lançamento; acompanhe com a gente para saber o que vem por aí.






Fonte:Olhar Digital

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